segunda-feira, 27 de abril de 2009

No começo foi por acaso, uma madrugada comum de insônia
Depois, o desejo involuntário do reencontro Uma saudade incontrolada das nossas almas De repente já era certeza, estávamos sempre lá Sabíamos que nos encontraríamos alí, naquela tela. Estávamos conectados, a forma era virtual Eu sentia meu coração pulsando, minhas mãos suando, Meu corpo tremer...sim...era real. Na caixa de e-mail sempre uma mensagem, Sempre uma palavra...mas era pouco Queríamos mais...muito mais... O telefone...ah quantas horas ao telefone, Quantas palavras de carinho...o tempo... Esse não passava...não víamos...tudo parava Éramos apenas nós. Mas de repente...kd você? A tela do computador ficou branca... A caixa de e-mail vazia... O telefone ...mudo... Agora tudo se resume no eco do seu silencio No vazio da sua ausência Na eternidade do se arrastar das horas Que vivo por esperar você. Clélia Reino - 27/04/09 – 20:27 hs

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