sábado, 7 de maio de 2011

Quando

Quando ando pelas ruas, despertando olhares masculinos
Abaixo a minha cabeça e orgulhosa lembro-me: Sou tua.
Quando caminho e ouço ao longe um assobio masculino,
Feliz, me recordo das suas palavras quando me diz: És minha.

Quando estou divagando e me perguntam o que buscam
Esses olhos perdidos no nada? Sorrio disfarçando e me dou conta
Que busco no horizonte os seus olhos quando em silencio me diziam,
Vem comigo, siga pra onde seu coração aponta.

Quando a noite chega, e a Lua se abre para mim no céu
Como se ela fosse você, deixo-a repousar sua luz no meu leito,
Inundo-me da luz da Lua, e adormeço apenas coberta por um véu
Lembrando-me, de quando você repousou o seu cansaço  no meu peito.

Quando amanhece o dia, e o Sol rouba o lugar da Lua
Aquecendo-me como se fossem os braços seus
Desperto ainda sonolenta, dos meus sonhos toda nua
Pra viver mais um dia sem o amor que me prometeu.
Clélia Reino – 10/02/2011 

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