
dentro da lógica do animal racional.
Não sou mentiras nem meias verdades...
Não sou completa, apenas um ser em evolução.
Sou toda, sou tudo, sou única.
Sou toda paz e toda rebeldia.
Sou toda calma e toda guerra.
Sou todo afago e toda agressão...
Posto que nem todos me agradam,
E nem pra todos sou agradavel.
Sou criança e talvez menina,
Mulher , sou fêmea,
Porém não se iludam...
Chegue até mim de mansinho
Porque pra você, posso me tornar um leão...
Ou então ser bem feminina.
Sou mãezona, sou amiga,
Companheira e até cúmplice...
Mas também sei ser durona,
Se preciso sei gritar...
Mas prefiro sussurrar.
Como amante sou toda entregue,
Sou dengosa e passiva...
Ah... como toda mulher fêmea...
Adoro estar no comando...
Me deito lasciva...seduzo e sou seduzida
Rendo e me entrego rendida.
Na estrada da vida, não pego atalhos,
Embora outras vezes tenha me encontrado na contramão.
Sou livre e me faço prisioneira,
Não sou vulnerável ou fútil.
Apenas obedeço as regras do meu coração.
Em tudo que vivo e faço, expresso as várias formas do amor
Nem sempre sabem ler o que expresso
Nem sempre sei expressar o que eu sinto
e as vezes sou muito óbvio.
Caminho assim a minha estrada.
Às vezes vendo sem enxergar,
Outras olhando de frente e de peito aberto.
Abro meus braços para a vida
Dou meu sorriso ao mundo.
Se vitoriosa ou não...
Se compreendida ou não...
Sou livre e assim vivo...
A minha história eu mesma faço.
Clélia Reino - 29/08/07 - 17:31hs